Diferentemente dos últimos anos, neste, não estive fisicamente na NRF, mas acompanhei tudo através de streamings, grupos de debate, apresentações, enfim, pelo “mundo digital”.
Destaquei a expressão “mundo digital” para enfatizar o que já tenho dito em meus conteúdos: o que parecia só acontecer no futuro foi acelerado pela pandemia e o varejo precisou acompanhar para não morrer, ou seja, a digitalização das empresas.
Há uma resiliência e um forte compromisso do movimento de renovação das indústrias em recuperar as perdas da pandemia e seguir um fluxo de encantamento e experiência do cliente. Seja na reinvenção dos negócios, na aplicação de robótica, CX, social-commerce, abertura de novos canais de venda, quaisquer que sejam as ações, todas levam a impulsionar os negócios a um novo patamar digital de diferenciação no mercado.
Difícil seria eu aqui falar sobre as tendências e soluções apresentadas, pois foram muitas, porém, o que posso deixar claro é que formam um ecossistema retroalimentado digitalmente e isso não tem como acabar. Se algum varejista ousar ignorar ou retroceder em 2022 isso pode ser o seu fim.
Todas as apresentações projetam negócios conectados por DADOS. Desde o planejamento da sobrevivência da loja física, superação do supply-chain até a chegada do Metaverso e o destaque para o ESG.
Em pesquisa realizada pela IBM com a NRF concluiu-se que ainda 72% dos entrevistados utilizam as lojas físicas como totalidade ou parte principal para fazer suas compras. Mas traz também um número destacável, 36% de geração Z, que preferem a hibridez para o consumo. Com essa rapidez e tendência, o varejo físico busca soluções mais rápidas, como selfie checkout, cross channel, entre outras alternativas, para atender um público mais informado, exigente e infiel (com tantas ofertas). Terá vantagem quem, através de dados, conquistar uma relação com o cliente e oferecer produtos e serviços que realmente façam sentido para sua vida.
Diante de todo esse diagnóstico, é óbvio que grandes indústrias já entenderam o que fazer. O grande desafio é: como? Com a aceleração digital que a pandemia trouxe, os profissionais ainda estão testando, literalmente, fluxos e ferramentas, enquanto o mercado avassalador não pode esperar. Há uma escassez de mão-de-obra qualificada e em contrapartida, uma real necessidade de vendas conectadas e integradas e a melhor alternativa é buscar a orientação por dados para supri-la.
É preciso, então, encontrar profissionais que já utilizavam essa cultura há mais de dois anos e que já possuam autoridade no assunto, além de conhecimento amplo em transformação digital. Só assim, a partir de uma conexão mais ágil e inteligente, haverá sucesso em agradar esse “novo/velho cliente”, agora, ainda mais exigente.
Em um mercado seletivo, com clientes igualmente seletivos, a busca por profissionais que atendam essas demandas pode ser realmente desafiadora. Nesta trajetória de experiências em ambientes analógicas e digitais, construindo cenários em culturas diversas, me permite hoje a partir de análises avançadas e experimentação apoiar as empresas na tomada de decisão mais assertiva nos negócios. Coloco-me à disposição para entender seus desafios e fazer parte da aceleração da cultura de dados demonstrando o quanto isso pode ser ainda mais encantador e conversivo para toda a empresa.