Patricia Prado https://patriciafprado.com.br Tue, 29 Apr 2025 15:27:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://patriciafprado.com.br/wp-content/uploads/2024/12/cropped-Asset-2Patricia-Prado-32x32.png Patricia Prado https://patriciafprado.com.br 32 32 O PODER DOS DADOS https://patriciafprado.com.br/o-poder-dos-dados/ https://patriciafprado.com.br/o-poder-dos-dados/#respond Tue, 29 Apr 2025 15:27:08 +0000 http://patriciafprado.com.br/?p=321

Diferentemente dos últimos anos, neste, não estive fisicamente na NRF, mas acompanhei tudo através de streamings, grupos de debate, apresentações, enfim, pelo “mundo digital”.

Destaquei a expressão “mundo digital” para enfatizar o que já tenho dito em meus conteúdos: o que parecia só acontecer no futuro foi acelerado pela pandemia e o varejo precisou acompanhar para não morrer, ou seja, a digitalização das empresas.

Há uma resiliência e um forte compromisso do movimento de renovação das indústrias em recuperar as perdas da pandemia e seguir um fluxo de encantamento e experiência do cliente. Seja na reinvenção dos negócios, na aplicação de robótica, CX, social-commerce, abertura de novos canais de venda, quaisquer que sejam as ações, todas levam a impulsionar os negócios a um novo patamar digital de diferenciação no mercado.

Difícil seria eu aqui falar sobre as tendências e soluções apresentadas, pois foram muitas, porém, o que posso deixar claro é que formam um ecossistema retroalimentado digitalmente e isso não tem como acabar. Se algum varejista ousar ignorar ou retroceder em 2022 isso pode ser o seu fim.

Todas as apresentações projetam negócios conectados por DADOS. Desde o planejamento da sobrevivência da loja física, superação do supply-chain até a chegada do Metaverso e o destaque para o ESG.

Em pesquisa realizada pela IBM com a NRF concluiu-se que ainda 72% dos entrevistados utilizam as lojas físicas como totalidade ou parte principal para fazer suas compras. Mas traz também um número destacável, 36% de geração Z, que preferem a hibridez para o consumo. Com essa rapidez e tendência, o varejo físico busca soluções mais rápidas, como selfie checkout, cross channel, entre outras alternativas, para atender um público mais informado, exigente e infiel (com tantas ofertas). Terá vantagem quem, através de dados, conquistar uma relação com o cliente e oferecer produtos e serviços que realmente façam sentido para sua vida.

Diante de todo esse diagnóstico, é óbvio que grandes indústrias já entenderam o que fazer. O grande desafio é: como? Com a aceleração digital que a pandemia trouxe, os profissionais ainda estão testando, literalmente, fluxos e ferramentas, enquanto o mercado avassalador não pode esperar. Há uma escassez de mão-de-obra qualificada e em contrapartida, uma real necessidade de vendas conectadas e integradas e a melhor alternativa é buscar a orientação por dados para supri-la.

É preciso, então, encontrar profissionais que já utilizavam essa cultura há mais de dois anos e que já possuam autoridade no assunto, além de conhecimento amplo em transformação digital. Só assim, a partir de uma conexão mais ágil e inteligente, haverá sucesso em agradar esse “novo/velho cliente”, agora, ainda mais exigente.

Em um mercado seletivo, com clientes igualmente seletivos, a busca por profissionais que atendam essas demandas pode ser realmente desafiadora. Nesta trajetória de experiências em ambientes analógicas e digitais, construindo cenários em culturas diversas, me permite hoje a partir de análises avançadas e experimentação apoiar as empresas na tomada de decisão mais assertiva nos negócios. Coloco-me à disposição para entender seus desafios e fazer parte da aceleração da cultura de dados demonstrando o quanto isso pode ser ainda mais encantador e conversivo para toda a empresa.

]]>
https://patriciafprado.com.br/o-poder-dos-dados/feed/ 0
HIPERPERSONALIZAÇÃO: Atendendo às expectativas elevadas dos consumidores na economia da experiência https://patriciafprado.com.br/14-hiperpersonalizacao-atendendo-as-expectativas-elevadas-dos-consumidores-na-economia-da-experiencia/ https://patriciafprado.com.br/14-hiperpersonalizacao-atendendo-as-expectativas-elevadas-dos-consumidores-na-economia-da-experiencia/#respond Mon, 24 Mar 2025 03:30:43 +0000 http://patriciafprado.com.br/?p=150

No mercado atual, uma tendência que se destaca é que os consumidores desejam experiências hiperpersonalizadas com as marcas. Mas o que isso significa na prática?

A personalização transcende a mera customização; trata-se de adaptar dinamicamente cada interação adequando-se a cada indivíduo e ao seu contexto exclusivo, de forma integrada em todos os canais. Das jornadas de relacionamento às compras, a personalização é a pedra angular da experiência do cliente atualmente.

Foi-se o tempo em que bastava reduzir o atrito nos pontos de contato. Com o advento da IA generativa, as expectativas dos consumidores atingiram novos patamares. Agora, eles exigem experiências não apenas personalizadas, mas hiperpersonalizadas – experiências que pareçam exclusivas, únicas e profundamente compatíveis com suas preferências e necessidades.

E com isso, essa busca pela “hiperpersonalização” deixou de ser uma mera ambição comercial para se tornar um imperativo estratégico defendido por líderes C-levels.

Mas o que exatamente os clientes esperam?

Os clientes e consumidores esperam que as marcas antecipem suas necessidades melhor do que eles próprios, fornecendo recomendações que não sejam apenas relevantes, mas indispensáveis no momento. Para os consumidores, uma “ótima experiência” não é definida pelo que está sendo oferecido, mas por sua profunda relevância para seu contexto individual.

De acordo com um estudo recente da PwC sobre Experiência do Cliente, 32% dos consumidores em todo o mundo abandonaria uma marca amada após uma única experiência ruim. Na América Latina, esse número sobe para assustadores 49%.

E como atender a essas grandes expectativas?

As empresas estão aceitando rapidamente o desafio, investindo em ferramentas de IA generativa para processar rapidamente os dados e em plataformas de dados robustas para garantir sua validação, classificação e segurança. Inclusive, entender as necessidades não atendidas dos clientes no contexto exige novas metodologias, como a integração da segmentação de clientes com a pesquisa contextual. Essa abordagem possibilita obter uma compreensão abrangente do comportamento e das motivações dos clientes em várias situações, informando o desenvolvimento de produtos e serviços que preencham as lacunas identificadas.

No centro dessa jornada de inovação da experiência está uma mudança fundamental em “como” resolvemos problemas como este. É necessário reimaginar a inovação a partir de uma perspectiva centrada no ser humano, colocando os consumidores no centro de todas as decisões dos negócios.

Ao propor soluções que simplificam e agregam valor tangível à vida dos consumidores, as empresas pavimentam um caminho onde as experiências personalizadas não são apenas um luxo, mas uma necessidade. E assim, os argumentos de venda são muito mais fortes e efetivos.

Deixe seu comentário, compartilhe com aqueles que possam interessar este conteúdo e aperte o sininho para receber os proximos conteudos. Até mais.

#digitalexperience #hiperpersonalização #customercentricity #datadriven

]]>
https://patriciafprado.com.br/14-hiperpersonalizacao-atendendo-as-expectativas-elevadas-dos-consumidores-na-economia-da-experiencia/feed/ 0
Conexão #Data-driven: A Revolução da Mídia no Varejo https://patriciafprado.com.br/13-conexao-data-driven-a-revolucao-da-midia-no-varejo/ https://patriciafprado.com.br/13-conexao-data-driven-a-revolucao-da-midia-no-varejo/#respond Mon, 24 Mar 2025 03:29:49 +0000 http://patriciafprado.com.br/?p=147

Uma das tendências mais impactantes do mercado de varejo destacada na #NRF24 deste ano foi o conceito de #retailmedia. Mas o que isso realmente significa na prática?

Essa oportunidade de retail media reside na fusão entre publicidade e comércio no ambiente varejista, oferecendo aos varejistas a chance de monetizar seus ativos digitais, como websites, aplicativos e displays em lojas, ao vender espaço publicitário para marcas que buscam alcançar seu público-alvo no momento da compra.

Nós, como consumidores digitais, percebemos claramente o bombardeio de ofertas enquanto navegamos em diversos sites, e é importante entender por que algumas dessas ofertas se destacam mais do que outras.

Os varejistas descobriram que ao utilizar seus próprios dados e compreender o #comportamentodoconsumidor, podem oferecer soluções publicitárias altamente segmentadas às marcas, proporcionando-lhes acesso valioso aos compradores já predispostos à compra.

Além disso, essa estratégia publicitária permite que os varejistas aprimorem a experiência de compra de seus clientes, fornecendo conteúdo publicitário personalizado e relevante. Ao integrar perfeitamente os anúncios ao processo de compra, os varejistas ajudam os consumidores a descobrir novos produtos e tomar decisões de compra mais informadas.

Para as marcas, a oportunidade dos meios de comunicação de varejo reside na capacidade de fornecer campanhas publicitárias altamente direcionadas e mensuráveis. Ao estabelecer parcerias com varejistas, as marcas podem aproveitar o acesso a dados valiosos dos compradores para criar estratégias de publicidade mais eficazes, alcançando seus clientes ideais com precisão e impulsionando as vendas.

Na América Latina, esse mercado de retail media já movimenta bilhões de dólares e é um dos mais lucrativos do mundo. Em mercados mais maduros, como o do Reino Unido, pesquisas indicam que a grande maioria dos anunciantes e agências estão realizando parcerias com varejistas para alcançar os consumidores, e prevê-se que as vendas por meio desse canal superem a publicidade televisiva até 2028.

Essa estratégia é, portanto, interessante e mutuamente benéfica para marcas e varejistas. Ao monetizar seus ativos digitais e oferecer soluções publicitárias direcionadas, os varejistas podem gerar receitas adicionais e melhorar a experiência de compra de seus clientes. Ao mesmo tempo, as marcas podem aproveitar os meios de comunicação de varejo para alcançar seus públicos-alvo de forma mais eficaz e impulsionar as vendas tanto online como nas lojas físicas.

Você reconhece esta estratégia sendo praticada pelos grandes varejistas no Brasil? Deixe seus comentários e compartilhe com sua rede.

#culturadatadriven #retailmedia #growthmarketing

]]>
https://patriciafprado.com.br/13-conexao-data-driven-a-revolucao-da-midia-no-varejo/feed/ 0
Explorando o potencial dos talentos: a lacuna global de competências na era da IA. https://patriciafprado.com.br/post-blog/ https://patriciafprado.com.br/post-blog/#respond Fri, 24 Jan 2025 14:17:38 +0000 http://patriciafprado.com.br/?p=103

À medida que a IA avança em vários setores da sociedade, discussões sobre a substituição do trabalho humano por máquinas se iniciam em vários fóruns. Embora este debate abranja uma ampla gama de perspectivas, este post procura iluminar as abundantes oportunidades que surgem deste progresso tecnológico.

De acordo com um relatório do Fórum Económico Mundial, as projeções indicam uma impressionante escassez global de mais de 85 milhões de trabalhadores qualificados até o ano 2030, com o déficit mais significativo previsto nos domínios da tecnologia e da engenharia. Esta escassez não só ameaça impedir o crescimento econômico, mas também representa um risco substancial de perda de aproximadamente 8,5 biliões de dólares do PIB global durante a próxima década.

Isto sublinha o papel fundamental que a tecnologia desempenha na promoção do avanço econômico e da inovação. No entanto, a escassez de trabalhadores qualificados em setores cruciais como a engenharia, a ciência e a tecnologia representam um desafio premente para as indústrias e economias em todo o mundo.

Em resposta, as principais empresas multinacionais tomaram medidas proativas para minimizar esta questão. Aceleraram iniciativas de aprendizagem através da criação de centros de formação adaptados às lacunas de competências específicas, da concessão de bolsas de estudo e da oferta de cursos internos aos atuais colaboradores. Além disso, os investimentos estratégicos em parcerias com universidades visam cultivar um pipeline de “futuros talentos” nestas áreas críticas. Embora louváveis, estes esforços ainda são insuficientes para satisfazer a crescente procura de profissionais qualificados.

É evidente que a procura de conhecimentos técnicos varia entre empresas, dependendo do seu nível de maturidade digital. Atualmente, os conjuntos de habilidades mais cobiçados giram em torno de áreas como experiência do cliente, computação em nuvem, automação, desenvolvimento de plataformas, gerenciamento de dados, metodologias DevOps e segurança cibernética. Além disso, há uma procura crescente de competências relacionadas com a programação de Large Language Models (LLMs) em empresas que utilizam tecnologias generativas de IA.

Em conclusão, embora a ascensão da IA possa colocar desafios, também apresenta oportunidades incomparáveis para o crescimento economico e a inovação. Ao investir no desenvolvimento de talentos e ao promover a colaboração entre a indústria e o meio acadêmico, podemos não só mitigar os efeitos adversos da escassez de competências, mas também impulsionar o progresso sustentável na era digital.

Qual sua opinião sobre isso?

]]>
https://patriciafprado.com.br/post-blog/feed/ 0
O paradoxo do “líder” e do “chefe” em culturas orientadas a dados https://patriciafprado.com.br/hello-world/ https://patriciafprado.com.br/hello-world/#comments Mon, 23 Dec 2024 19:49:32 +0000 http://patriciafprado.com.br/?p=1

Por décadas, presenciamos o modelo de liderança baseado no “comando e controle” como a gestão eficaz, considerada a forma correta de gerar resultados nas organizações. A autoridade baseava-se em quem detinha o poder e em grande parte na posição versus a credibilidade adquirida ou no know-how e a esta hierarquia referendávamos os chefes de departamentos, das empresas e até mesmo de família, se extrapolarmos além das corporações.

Nos dias atuais, este modelo tem se tornado cada vez mais obsoleto nas organizações. E o que tem impulsionado isso? Primeiramente, a mistura de gerações e a entrada de novos jovens das gerações millenials (nascidos entre 1980 e 1995) e Z (nascidos entre 1996 e 2010) que misturam-se entre as gerações que vieram do auge da globalização e os que nasceram com os celulares em suas mãos. Mas, o que isso tem a ver com o paradoxo de ser chefe e líder?

Bom, delegar funções e atividades a um time, gerenciar os resultados para atingir os objetivos sempre foram ações necessárias para alcançar resultados nas empresas; e não é diferente hoje e tampouco em outras áreas da vida, sempre.

O que diferencia um líder de um chefe é a forma com que se busca esse resultado junto ao time. A liderança inspiradora é uma das habilidades mais buscadas por empresas no mundo todo, justamente, para que a motivação dos colaboradores não seja feita de maneira unilateral. Todos precisam caminhar em busca de um propósito e este propósito precisa estar traduzido em metas e indicadores em suas áreas de negócios de forma que somados atinjam o objetivo estratégico da empresa no tempo previsto.

E como fazer isso enquanto desenvolvemos a cultura orientada a dados com lideranças ainda com comportamentos doutrinados a “comando e controle”?

Desafiador, mas necessário para darmos um salto para o próximo grande ciclo?

Estamos transitando entre as 4 gerações (Baby-boomers, X, Y, Z) como colaboradores nas empresas e isso traz uma riqueza de conhecimento e aprendizado em todos os níveis como nunca jamais vemos. Estudos dizem que em 2025 alcançaremos aproximadamente 50% dos colaboradores das empresas sendo da geração Z. Como exemplo, esta é uma geração que nasceu com os celulares em suas mãos, já nasceram conectados pelas tecnologias digitais. De perfis multitarefas, são independentes e exigentes com o que consomem e com as funções que desempenham nas empresas, apesar de estarem chegando agora ao mercado de trabalho.

Segundo algumas pesquisas, acredita-se que os cargos que a geração Z vai ocupar ainda nem foram criados e que não tem apego por cargos e locais de trabalhos e presam por qualidade de vida. Este exemplo ilustra o quanto os líderes precisam buscar novas qualificações e/ou avaliar o quanto já estão preparados para encarar a liderança de times de diversos e perfis diferentes, o que significa demandas diferentes de pessoas diferentes.

Principalmente em culturas orientadas a dados, onde a gestão é baseada em indicadores, objetivos e propósitos; não há espaço para chefias de “comando e controle”.  Tão importante quanto saber quem são as pessoas e de que geração pertencem, é entender como elas se comportam e como elas se motivam.

Um bom líder captura o melhor de cada um, sabe a necessidade de reconhecer erros, é vulnerável e permite a vulnerabilidade no time. Valoriza o diálogo e permite a colaboração e realiza feedbacks junto aos colaboradores, mantendo o canal livre para críticas e sugestões constantemente.

Observem os liderem que conhecem ou aqueles que já tiveram, se os seus comportamentos são hábitos que transcendem ao discurso que projetam. Estes serão os que praticam a gestão pelo exemplo, são inspiradores e geram resultados sustentáveis juntos dos times, atingindo os objetivos estratégicos e desenvolvendo a cada um em seus objetivos de carreira que também são tão necessários quanto os da empresa.

E ai, quem é seu líder inspirador, aquele que te inspirou em algum momento da sua vida?

]]>
https://patriciafprado.com.br/hello-world/feed/ 1